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segunda-feira, 14 de maio de 2012

8° Feirão chega com juros menores


Aniele Nascimento/Gazeta do Povo / Construção do Minha Casa, Minha Vida, no bairro Ganchinho, no sul de Curitiba. Imóveis novos de até R$ 150 mil se enquadram no programa na capital e região metropolitanaConstrução do Minha Casa, Minha Vida, no bairro Ganchinho, no sul de Curitiba. Imóveis novos de até R$ 150 mil se enquadram no programa na capital e região metropolitana
MERCADO IMOBILIÁRIO

Mais da metade dos imóveis que serão ofertados no evento da Caixa, a partir de sexta-feira, se encaixa no perfil do Minha Casa, Minha Vida.

O 8° Feirão Caixa da Casa Própria de Curitiba abre as portas na próxima sexta-feira com uma oferta de 21 mil imóveis e o forte apelo da redução de juros para o crédito imobiliário. Ao todo, 6.729 unidades novas e usadas e mais 14.474 empreendimentos em fase de construção serão ofertados aos compradores em potencial que visitarem o evento, no Marumbi Expo Center.

Segundo a Caixa, 60% dos imóveis ofertados pelo Feirão se encaixam no Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Em Curitiba, o valor máximo financiado pelo programa é de R$ 150 mil. A maior concentração de imóveis está nos bairros Sítio Cercado, Tatuquara, CIC e na região metropolitana de Curitiba. Além dos órgãos de classe, 41 construtoras e 40 imobiliárias de Curitiba e região metropolitana vão participar do Feirão, que acontece simultaneamente nas cidades de Fortaleza e São Paulo.
Crédito
Confira as novas taxas de juros da Caixa
Pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
• Público Geral – Passou de 10% para 9% ao ano (0,72% ao mês).
• Clientes do banco – Passou de 8,9% para 8,4% ao ano (0,67% ao mês).
• Clientes que recebem salário na Caixa – Podem acessar taxa de até 7,9% (0,63% ao mês).
Fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
• Público geral – Passou de 11% para 10% ao ano (0,79% ao mês).
• Clientes do banco – Passou de 10,5% para 9,2% ao ano (0,73% ao mês).
• Clientes que recebem salário na Caixa – Podem acessar taxa de até 9% ao ano (0,72% ao mês).
Tire as dúvidas
Prepara-se para o 8.º Feirão da Caixa
Quais são os documentos necessários?
Documento de identidade, CPF e comprovante de renda (três últimos contracheques ou seis últimos extratos bancários, para o caso de renda informal).
Em quais casos o imóvel pode ser financiado em 100% do valor?
O imóvel pode ser financiado em 100% do valor em dois casos: pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), quando a empresa em que a pessoa trabalha possuir convênio com a Caixa e o débito puder ser feito em folha de pagamento ou pelo programa Minha Casa, Minha Vida, dependendo apenas da capacidade de pagamento do mutuário.
Quem compra o primeiro imóvel tem algum desconto nas taxas de cartório?
Compradores que estão adquirindo o seu primeiro imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação (unidades de até R$ 500 mil) podem exigir desconto de 50% nos custos com cartório no momento de registrar o seu imóvel. As despesas variam de acordo com o imóvel e, para acessar o desconto, o comprador precisa avisar que se encaixa no SFH.
Atenção
Visita ao imóvel é fundamental no processo de compra
Segundo informações da Caixa Econômica Federal, todos os imóveis ofertados no Feirão já foram vistoriados e aprovados previamente por profissionais competentes. No entanto, essa vistoria não exclui a importância da visita do comprador interessado ao imóvel ou a central de decorados, no caso de unidades vendidas na planta, recomendam especialistas. De acordo com a Caixa, durante o Feirão algumas incorporadoras e imobiliárias oferecem serviço de transporte para clientes interessados em conhecer pessoalmente o imóvel. Isso possibilita uma análise atenta e mais detalhada de fatores decisivos no momento da aquisição como a região e proximidade de serviços, as vias de acesso, ventilação, iluminação, materiais utilizados, metragem e acabamento.
Serviço
8º Feirão Caixa da Casa Própria
Dias 18 e 19, das 10 as 21 horas, e dia 20, das 10 as 18 horas. Local: Marumby Expo Center – Avenida Presidente Wenceslau Braz, 1046, Guaíra.
O destaque desta oitava edição são as novas taxas de juros para o financiamento imobiliário, que estão em vigor desde o dia quatro de maio. Para os imóveis que se encaixam no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com preço de até R$ 500 mil, os juros passaram de 10% ao ano (público geral) e 8,9% (clientes com relacionamento) para 9% e 8,4%, respectivamente. Clientes que recebem salário na Caixa poderão se beneficiar de uma taxa de até 7,9%. Já para os imóveis acima de R$ 500 mil, que estão fora do SFH, os juros de 11% (público geral) e 10,5% (clientes com relacionamento) caíram para 10% e 9,2% ao ano. Da mesma forma, quem possui conta no banco pode acessar taxa de até 9% ao ano. O prazo máximo de financiamento é de 30 anos.
“Por menor que seja o percentual de redução dos juros, o impacto dos centésimos representa uma economia significativa quando se trata de uma dívida grande e com prazo de financiamento longo, como é o caso dos imóveis”, explica Marcelo Prata, presidente da Associação Brasileira dos Corretores de Empréstimo e Financiamento Imobiliário (Abracefi). Na prática, as reduções podem chegar a uma diferença de R$ 300 na parcela, dependendo do caso.
Segundo ele, o feirão deve ser encarado como a fase inicial ou final do processo de compra de um imóvel, e não como a única e decisiva. “A aquisição envolve a pesquisa de uma série de fatores que impactam a qualidade de um imóvel”. Por outro lado, a possibilidade de comparar, em um mesmo espaço, várias opções de plantas e preços, além de simular condições de financiamento é a grande vantagem dos feirões para quem está em busca da casa própria, sobretudo, para compradores que procuram imóveis na faixa de até R$ 170 mil, que concentra boa parte das ofertas.
Para as pessoas dispostas a gastar mais, a opção é comparar as taxas em vários bancos. “Os bancos privados têm bastante apetite para conquistar esse público e podem oferecer boas condições. Diante de tantas taxas de juros, a comparação do Custo Efetivo Total (CET) pode levar ao melhor custo-benefício”, recomenda.
O CET, divulgado desde 2008 segundo resolução do Conselho Monetário Nacional, é a soma de todos os demais custos embutidos na contratação de um empréstimo ou financiamento. O cálculo do CET leva em conta o valor do crédito concedido, o número de parcelas contratadas, a taxa de juros, tributos, tarifas, os prêmios de seguro de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos do Imóvel (DFI), além de outras despesas previstas em cada operação de crédito.
Sem impulso
Boa localização, tamanho compatível com as necessidades e preço que cabe no bolso não devem ser os únicos critérios para a compra de um imóvel. É preciso ficar atento aos detalhes e tomar certos cuidados básicos durante o processo de aquisição para evitar dores de cabeça no futuro, recomendam os analistas. Confira algumas dicas importantes:
• Pesquise na internet, nas associações de mutuários e órgãos de defesa do consumidor, o histórico da construtora no mercado. Isso ajuda a descobrir se ela cumpre os prazos e as suas responsabilidades na entrega do imóvel.
• Visite o imóvel pretendido ou os decorados, no caso de empreendimentos vendidos na planta. Quando não for possível, procure esclarecer todas as dúvidas sobre a unidade desejada com a incorporadora, por meio da planta e maquete do empreendimento.
• Observe alguns detalhes que fazem toda a diferença em um imóvel. Além da localização, é importante verificar o posicionamento da unidade escolhida (frente ou fundos), a incidência de luz e sol e a ventilação.
• Procure saber se projeto de incorporação do empreendimento está legalizado na prefeitura e devidamente registrado no Cartório de Registro de Imóveis.
• Anote todas as condições oferecidas durante a negociação como o valor da entrada, prestações intermediárias (balões), prazo de entrega, juros e correção mensal do valor do imóvel.
• Leia com atenção a minuta do contrato de compra e o memorial descritivo do imóvel, que determina os materiais (pisos, louças, azulejos) que serão utilizados e como o imóvel será entregue, além das especificações básicas, tanto da área privativa quanto dos espaços comuns. Isso ajuda a garantir os direitos do comprador no momento da entrega do imóvel.

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